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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

História atrás do Sucesso do Atleta de Macau (Exclusivo Buu Wushu BR)

Maravilha de Um Pó - Atleta de Wushu Rui Jia




“É muito emocionante ver o pó sendo levando pelo vento, porque ele não se concentra com a situação atual. No entanto, caso deixasse a minha terra natal, munca mais poderei voltar. Não se poderia prevenir o resultado, ou voar pelo vento e cair no mar, desaparecendo no vale e ficando perpetuamente calmo? Ou aproveitando o vento limpo e voaria para o monte mais alto, esperando a próxima partida? “Isto é uma frase emocionalmente dita pelo meu treinador Zeng. Por aspirar o sucesso escondido no coração, escolhi deixar a terra natal e vir para Macau para concretizar o meu sonho no Wushu.

Dando uma olhada retrospectiva, quinze anos de treinos de Wushu, seis anos passados em Macau, quatro anos da vida universitária, passou-se tudo isso num abrir e fechar de olhos como estrelas cadentes, com uma experiência muito rica.

No início da chegada a Macau, tornei-me de um atleta profissional num atleta amador. Não pude adaptar-me a tal situação. Antigamente, a vida era ocupada por treinos de Wushu, não me preocupando com comida nem com vestuário. Mas agora, devo fazer tudo por mim próprio. A linguagem bem diferente, todas as coisas na vida dependem de mim próprio. Descobri então, que não era capaz de fazer nada, excepto Wushu, comer e dormir, estas duas coisas tornaram-se no maior problema. Por isto, devo agradecer à direccção da Associação General de Wushu de Macau que me deu muitas ajudas, desde comida, até hospedagem. Mas os problemas chegaram um após outro. Em eventos internacionais, disputando com normas internacionais, eu realizava treinos com maneiras próprias e normas diferentes, tinha que começar tudo do zero. Não tive outra escolha senão seguir as instruções do treinador e esforçar-me nos treinos.

Tratou-se da minha primeira participação no evento internacional o Campeonato Asiático 2004 e estava cheio das aspirações o meu coração. Senti-me muito contente por estar não longe do sucesso. Porque então achava que era relativamente baixo o nível internacional. Acho agora que eu confiava muito em mim mesmo mas com sentimento de rã no fundo do poço. E no campo de disputas, não fiquei nem uma vez nos primeiros três lugares nas três provas em que participei, e somente consegui o terceiro lugar na modalidade de exercícios rivais. Terminada a prova, senti o céu caír. Não sabia como enfrentaria o futuro, parecendo estar entre a vida e a morte. Desta maneira, eu, de 17 anos de idade, experimentei a derrota mais radical da minha vida. Embora tive uma derrota, mas, aprendi uma lição importante. Muitos países proporcionam aos seus atletas os treinos profissionais, e em Macau somente treinos em part-time. Para o exercício realizado por outrem num ano, eu preciso de usar dois anos ou mais, então como eu poderia vencer outrem? Somente por qualidade, deveria aproveitar inteiramente o tempo existente para o exercício, realizando exercícios com todas as forças, elevando a qualidade. Usando a cabeça em cada exercício, recordando o sentido do corpo. Em seguida, fazia exercícios em horas extraordinárias. “Ultrapassarei o nível profissional com condição de part-time”, tal era minha fé do coração. Sabia que seria provavelmente o caminho escolhido por mim um caminho curto para trepar montanha, mas muito íngreme.

Após acerca de um ano de preparativos, faltando dois meses para os Jogos da Ásia Oriental 2005, com o acordo entre o Instituto Politécnico de Macau e a Associação Geral de Wushu de Macau, tornei-me um estudante universitário pela qualidade de atleta com alto nível. Ao mesmo tempo, aumentou muito a minha “mochila”. Porque não houve mais tempo livre no dia, e precisava de ir às aulas como os colegas da escola das 9:00 da manhã às 5:00 da tarde, efectuar os trabalhos de casa e fazer testes. Tais conteúdos parecendo muito fáceis para os colegas que concluiram o ensino secundário, tratava-se de um novo desafio para mim, tomava o treino como o principal e fazia muito pouco estudo cultural. E eu não podia esquecer-me do meu ideal e da minha tarefa. Logo após as aulas, eu apressava-me todos os dias a realizar exercícios. Para ter bastante força do corpo à tarde e à noite, descansava um pouco ao meio-dia, levando nem uma hora para o almoço e a sesta. Os exercícios a fazer à noite eram muito apressados, não permitindo o descuido com os Jogos da Ásia Oriental a realizar em nossa própria casa. Recordando-me da derrota do ano passado, tinha o sentido de me vingar, com todo o coração e de me identificar. Com o tratamento cuidadoso feito antes de provas pelo treinador, o meu estado estava muito bem. Mas me feri no pé esquerdo uma semana antes da prova. Com tão curto tempo até à prova, somente com tratamento da injeccão local para extinguir a dor. Assim, eu recomecei a realizar exercícios dois dias antes de prova, e nos cinco dias seguintes, eu só podia treinar calçando chinelos, pensando na técnica mesmo à noite em casa. De facto, só devia enfrentar com estado mental activo. Felizmente, a ferida do meu pé melhorou nos treinos realizados antes da prova. Esperava eu que poderia desenvolver-me estavelmente. O esforço paga à pessoa cuidadosa e combativa, eu actuei normalmente na prova, e ainda mais por falha surpreendente do rival, consegui felizmente uma medalha de ouro inesperada. Uma frase dita pelo treinador após a prova foi profundamente impressionante:”Desenvolver-te-ás por ti próprio, poderás vencer qualquer pessoa que seja, não te desenvolverás, qualquer pessoa poderá vencer-te!”. Desta vez, eu venci a mim próprio. Concluída a prova, voltei à escola, os colegas chamaram-me campeão, mas, senti-me que na escola era um aluno vulgar, devia esforçar-me mais que os outros, não podia gabar-me por um sucesso muito pequeno, não tem fim o estudo, nem a técnica.

Na minha memória, foi muito difícil de passar o primeiro ano na universidade, devido à desaptação, e aos dias do segundo ano também muito duros, devido às muitas disciplinas, tais como basquetebol, ginástica, badminton, andebol, hoquei......não podia esperar o tratamento preferencial dado pelo professor por pretexto do treino à noite, fazia possivelmente o melhor que o professor exigia. De tantas disciplinas, achava que a aula de hoquei era a mais dura, sentindo muitas dores nas cerlas após a aula de hoquei. Foi provavelmente por isso, que a escola manteve as aulas desta disciplina das 3:00 a 5:00 da tarde de 5ª feira, dia das últimas aulas semanais. Os colegas podiam descansar em casa após as aulas, e eu tinha que me apressar para o exercício às 6:30. Recordando daqueles momentos, ficava um pouco furioso, pois eram muito árduos, sendo uma prova dura. Fazia tanto quanto possível a melhor distribuição do tempo e do vigor no estudo e treino, às vezes, era preguiçoso nas aulas, por isto, devo agradecer à compreensão e apoio dos professores e dos colegas. Nos Jogos de Doha 2006, conquistei uma medalha de prata que não foi um prémio para mim mesmo, mas sim condensava o apoio, a compreensão e a ajuda do Governo, da Associação Geral, dos professores e dos colegas, não podia fazer nada por mim sozinho.

Chegou de repente o terceiro ano universitário. Estava muito aborrecido pelas disciplinas opcionais. Todas as aulas de disciplinas especiais foram marcadas para à noite e com grande conflito com o tempo dos treinos. Considerando o motivo justificado, a escola estabeleceu aulas especiais para mim e outro colega. Relembrando tal momento, a escola certamente estava a enfrentar grande pressão devido à verificação de vozes de desentendimento. Sentia-me muito agradecido pelo apoio da parte da escola. Não podia fazer o grande empenho da parte escolar em vão. Não imaginava que a disputa no Campeonato Mundial de Beijing 2007 fosse tão renhida, com o maior número de participanhtes da história. O número de participantes das modalidades nas quais eu participei, ultrapassou quase todas as cem pessoas. Não esperava a medalha de ouro, nem a possibilidade de obter qualquer medalha. E o meu sorteio não era ideal, estando nos últimos a disputar, altura na qual os árbitros estão muito cansados. Naquele momento, lembrei-me da frase dita pelo treinador em 2005. O que eu devia fazer era demonstrar o melhor de mim próprio. Finalmente a minha exibição venceu o árbitro, conquistei uma medalha de ouro e uma de prata. Em 2007, tornei-me Campeão Mundial. Estou muito contente por não frustrar ajudas e apoios de todos, e poder responder às preocupações de todos pelos esforços. Nas provas daquela edição, a Equipa de Macau obteve sucesso muito brilhante de três medalhas de ouro e cinco de prata, e ao mesmo tempo, conseguiram a qualidade de participante na prova de Wushu no período dos Jogos Olímpicos 2008. Foi o sucesso desportivo da RAEM.

Chegou muito depressa o ano 2008, olhado por todo o mundo. As provas efectuadas no período dos Jogos Olímpicos 2008 serão uma bela experiência inesquecível da minha vida. Porque é inesquecível. Porque no período dos Jogos Olímpicos não podia realizar disputas de qualquer modalidade singular, ainda mais quanto Wushu, modalidade não olímpica, e Macau, não é membro olímpico. A presença da Equipa de Wushu de Macau na Aldeia Olímpica e nos recintos de competição foi exactamente o encontro bonito de Macau e dos Jogos Olímpicos. Por isso, eu devo valorizar a oportunidade, provavelmente única de toda a vida, percebendo de melhor modo a alegria dos Jogos Olímpicos, demonstrando, neste palco olhado por todo o mundo o aspecto e a decisão de aspirar a entrada nos Jogos Olímpicos dos atletas de Macau. Deve-se saber, Macau que embora seja pequena, não é pequena a sua ânsia de entrar nos Jogos Olímpicos. Ao apagar-se a chama sagrada dos Jogos Olímpicos, a competição de Wushu finalizou também perfeitamente. Na prova, a colega He Jingde conquistou a medalha de prata, a Equipa de Macau obteve uma medalha de ouro, três de prata e uma de bronze, e eu também conquistei uma medalha de prata e jade.

Há mais de um ano ocorreu a competição, surgem ainda as pessoas e acontecimentos aos olhos com nitidez, sendo realmente inesquecíveis. Espera-se que Macau possa entrar mais cedo na grande família olímpica, permitindo aos mais atletas de Macau sentirem a alegria e os encantos olímpicos.

Eu agora sou diplomado pelo IPM, e estou satisfeito e consolado por ter obtido o diploma do curso de licenciatura. Os meus agradecimentos ao ensino e ajuda dos professores nestes anos. O desporto de Macau de hoje prospera dia a dia, e o desenvolvimento de Wushu aperfeiçoa-se a cada dia que passa; nós temos a Escola Juvenil de Wushu para os estreantes, a equipa da segunda linha e a equipa estagiária que desenvolve progressivamente. Não se pode esquecer a contribuição dos treinadores que ajudavam silenciosamente os atletas. Não haveria a actualidade do Wushu de Macau sem as condições criadas pelo Governo, ajudado pelos dirigentes da Associação Geral e apoios dos residentes.

O próximo alvo da Equipa de Macau é o 10º Campeonato Mundial a realizar em Toronto ,no Canada.

Tudo o que passou tornou.-se passado, tanto o sucesso, como a perda tornam-se acontecimentos passados. Eu quero ver o futuro. Para mim, será possível a vida com determinação e luta muito sinuosa, porém muito brilhante.

Epílogo: Concluiu-se, ao publicar-se este artigo, o Campeonato Mundial de Wushu, 2009, no qual, a Equipa de Wushu de Macau conquistou, no total, os resultados excelentes de 2 medalhas de ouro, 2 de prata, das quais, 1 de ouro, 2 de prata, obtidas pelo atleta Jia Rui.



Fonte: www.sport.gov.mo

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